DEUS AMA VOCÊ!!!!

A Bíblia diz, "Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu Único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna". O problema é que. Todos nós fazemos, dizemos ou pensamos coisas que são erradas. Isto é chamado de pecado, e nossos pecados nos separam de Deus. A Bíblia diz "Pois todos pecaram e estão separados da glória de Deus..." (Romanos 3:23) Deus é perfeito e santo, e nossos pecados nos separam de Deus para sempre. A Bíblia diz "Pois o salário do pecado é a morte..." (Romanos 6:23) A boa noticia é que a mais de 2000 atrás, Deus enviou Seu único Filho Jesus Cristo para morrer por nossos pecados. Jesus e o Filho de Deus. Ele viveu uma vida sem pecados e morreu na cruz para pagar o preço por nossos pecados. "Mas Deus demonstra seu amor por nós pelo fato de ter Cristo morrido em nosso favor, quando ainda éramos pecadores." (Romanos 5:8) Jesus ressuscitou da morte e agora Ele vive no céu com Deus Seu Pai. Ele nos oferece o presente da vida eterna -- de viver eternamente com Ele no céu se aceitarmos Ele como nosso Senhor e Salvador. Jesus disse "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim." (João 14:6) Deus te ama e deseja que você seja Seu filho "Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus." (João 1:12) Você pode escolher e pedir para que Jesus Cristo perdoe seus pecados e entre na sua vida como seu Senhor e Salvador. Se você deseja aceitar Cristo, você pode pedir para Ele ser seu Salvador e Senhor confessando pela fé com esta oração: "Senhor Jesus, Eu creio que Tu és o Filho de Deus e o Salvador do mundo. Obrigado por vir a Terra e morrer para que eu pudesse ter a vida eterna. Por favor perdoe todos meus pecados. Agora eu quero Te seguir e Te servir com minha vida. Por favor envie o seu Santo Espírito e dirija meus passos. Em nome de Jesus."

ORDENAÇÃO FEMININA

As mulheres estão cada vez mais em busca de seu espaço no mercado de trabalho e no ministério pastoral, mas segundo a Bíblia as mulheres não devem assumir cargos de liderança cristã. Entre os quais que a liderança da sua igreja foi entregue pelo Senhor Jesus e por seus apóstolos a homens cristãos qualificados.“E este padrão, claramente encontrado na Bíblia, vale como norma para nossos dias, pois se baseia em princípios teológicos e não culturais.”. Ate porque estamos cançados de ouvir que Jesus é o mesmo, ontem, hoje e eternamente...ou será que só vale para dizimos e ofertas
Muitas mulheres hoje estão sendo consagrada pastora e depois bispa.
Acho, para começar, que ser bispa vem de uma atitude da sua comunidade para com as Escrituras, que equivale a considerá-la condicionada à visão patriarcal e machista da época. Ou seja, ela é nossa regra, mas não para todas as coisas. Ao rejeitar o ensinamento da Bíblia sobre liderança, adota-se outro parâmetro, que geralmente é o pensamento e o espírito da época. E é claro, que na nossa cultura a mulher – especialmente as inteligentes e dedicadas – estão ocupando todas as posições de liderança disponíveis, desde CEO de empresas a presidência da República – se a Dilma ganhar. Portanto, sem o ensinamento bíblico como âncora, nada mais natural que as igrejas também coloquem em sua liderança presbíteras, pastoras, bispas e apóstolas. Mas, a pergunta que você tem que fazer, é O QUE DIZ A BÍBLIA sobre mulheres assumirem a liderança da igreja e se este ensino se aplica aos nossos dias. A liderança da igreja foi entregue pelo Senhor Jesus e por seus apóstolos a homens cristãos qualificados. E este padrão, claramente encontrado na Bíblia, vale como norma para nossos dias, pois se baseia em princípios teológicos e não culturais. Reflita no seguinte.

Embora mulheres tenham sido juízas e profetisas (Jz 4.4; 2Re 22.14) em Israel nunca foram ungidas, consagradas e ordenadas como sacerdotisas, para cuidar do serviço sagrado, das coisas de Deus, conduzir o culto no templo e ensinar o povo de Deus, que eram as funções do sacerdote (Ml 2.7). Encontramos profetisas no Novo Testamento, como as filhas de Felipe (At 21.9; 1Co 11.5), mas não encontramos sacerdotisas, isto é, presbíteras, pastoras, bispas, apóstolas. Deus somente pode usar mulheres para falar ao seu povo. Não prova que elas tenham que ser ordenadas.

Jesus não escolheu mulheres para apóstolas porque ele não queria escandalizar a sociedade machista de sua época. O Senhor Jesus rompeu com vários paradigmas culturais de sua época. Ele falou com mulheres (Jo 8.10-11), inclusive com samaritanas (Jo 4.7), quebrou a tradição do sábado (Jo 5.18), as leis da dieta religiosa dos judeus (Mt 7.2), relacionou-se com gentios (Mt 4.15). Se ele achasse que era a coisa certa a fazer, certamente teria escolhido mulheres para constar entre os doze apóstolos que nomeou. Mas, não o fez, apesar de ter em sua companhia mulheres que o seguiam e O serviam, como Maria Madalena, Marta e Maria sua irmã (Lc 8.1-2).

Os apóstolos, por sua vez, quando tiveram a chance de incluir uma mulher no círculo apostólico em lugar de Judas, escolheram um homem, Matias (At 1.26), mesmo que houvesse mulheres proeminentes na assembléia, como a própria Maria, mãe de Jesus (At 1.14-15) – que escolha mais lógica do que ela? E mais tarde, quando resolveram criar um grupo que cuidasse das viúvas da igreja, determinaram que fossem escolhidos sete homens, quando o natural e cultural seria supor que as viúvas seriam mais bem atendidas por outras mulheres (Atos 6.1-7).

Nas instruções que deram às igrejas sobre presbíteros e diáconos, os apóstolos determinaram que eles deveriam ser marido de uma só mulher e deveriam governar bem a casa deles – obviamente eles tinham em mente homens cristãos (1Tm 3.2,12; Tt 1.6) e não mulheres, ainda que capazes, piedosas e dedicadas. E mesmo que reconhecessem o importante e crucial papel da mulher cristã no bom andamento das igrejas, não as colocaram na liderança das comunidades, proibindo que elas ensinassem com a autoridade que era própria do homem (1Tm 2.12), que participassem na inquirição dos profetas, o que poderia levar à aparência de que estavam exercendo autoridade sobre o homem (1Co 14.29-35). Eles também estabeleceram que o homem é o cabeça da mulher (1Co 11.3; Ef 5.23), uma analogia que claramente atribui ao homem o papel de liderança.

Muitos religiosos e denominacionais acham que nenhuma destas passagens se aplica hoje, pois são culturais. Mas, será que estas orientações foram resultado da influência da cultura patriarcalista e machista daquela época nos autores bíblicos? Paulo, por exemplo. Será que ele era mesmo um machista, que tinha problemas com as mulheres e suspeitava que elas viviam constantemente tramando para assumir a liderança das igrejas que ele fundou? Será que um machista deste tipo diria que as mulheres têm direito ao seu próprio marido, que elas têm direitos sexuais iguais ao homem, bem como o direito de separar-se quando o marido resolve abandoná-la? (1Co 7.2-4,15) Um machista determinaria que os homens deveriam amar a própria esposa como amavam a si mesmos? (Ef 5.28,33). Um machista se referiria a uma mulher admitindo que ela tinha sido sua protetora, como Paulo o faz com Febe (Rm 16.1-2)?

Agora, se Paulo foi realmente influenciado pela cultura de sua época ao proibir as mulheres de assumir a liderança das igrejas, o que me impede de pensar que a mesma coisa aconteceu quando ele ensinou, por exemplo, que o homossexualismo é uma distorção da natureza acarretada pelo abandono de Deus (Rm 1.24-28) e que os sodomitas e efeminados não herdarão o Reino de Deus (1Co 6.9-11)? Muitos religiosos defende também, que estas passagens são culturais e que se Paulo vivesse hoje teria outra opinião sobre a homossexualidade? Pergunta-se isto, pois em outras igrejas este argumento está sendo usado.

Tem mais, as alegações apostólicas não soam culturais. Paulo argumenta que o homem é o cabeça da mulher a partir de um encadeamento hierárquico que tem início em Deus, descendo pelo Filho, pelo homem e chegando até a mulher (1Co 11.3).[1] Este argumento me parece bem teológico, como aquele que faz uma analogia entre marido e mulher e Cristo e a igreja, “o marido é o cabeça da mulher como Cristo é o cabeça da igreja” (Ef 5.23). Não podemos imaginar uma analogia mais teológica do que esta para estabelecer a liderança masculina. E quando Paulo restringe a participação da mulher no ensino autoritativo – que é próprio do homem – argumenta a partir do relato da criação e da queda (1Tm 2.12-14).[2]

Você já deve ter percebido que para legitimar este sacerdócio, a bispa tem que dar um jeito neste padrão de liderança exclusiva masculina que é claramente ensinado na Bíblia e na ausência de evidências de que mulheres assumiram esta liderança. Não tem como aceitar ser bispa e ao mesmo tempo manter que a Bíblia toda é a Palavra de Deus para nossos dias. E foi assim que elas adotaram esta postura de dizer que a liderança exclusiva masculina é resultado da cosmovisão patriarcal e machista dos autores do Antigo e Novo Testamentos, e que portanto não pode ser mais usada em nossos dias, quando os tempos mudaram, e as mulheres se emanciparam e passaram a assumir a liderança em todas as áreas da vida. Em outras palavras, a Bíblia é para os religiosos um livro culturalmente condicionado e só devemos aplicar dele aquelas partes que estão em harmonia e consenso com nossa própria cultura. Eu sei que eles n dizem isto abertamente, mas a impressão que fica é que muitos consideram a Bíblia como retrógrada e ultrapassada e que o modelo de liderança que ela ensina não serve de paradigma para a liderança moderna da Igreja de Jesus Cristo.

Quando se chega a este nível, então, a porta está aberta para a entrada de qualquer coisa que seja aceitável em nossa cultura, mesmo que seja condenada nas Escrituras. Como muitas, poderam, como bispa, responder biblicamente aos jovens de sua igreja que disserem que o casamento está ultrapassado e que sexo antes do casamento é normal e mesmo o relacionamento homossexual? Como você vai orientar biblicamente aquele casal que acha normal terem casos fora do casamento, desde que estejam de acordo entre eles, e que acham que adultério é alguma coisa do passado?

Muitos religiosos e suas congregações não estão sozinhos nessa distorção. Na realidade esse pensamento é também popularizado por seminários de denominações tradicionais e professores de Bíblia que passaram a questionar a infalibilidade das Escrituras, utilizando o método histórico crítico, ensinando em sala de aula que Paulo e os demais autores do Novo Testamento foram influenciados pela visão patriarcal e machista do mundo da época deles. Só podia dar nisso... na hora que os pastores, presbíteros e as próprias igrejas relativizam o ensino das Escrituras, considerando-o preso ao séc. I e irremediavelmente condicionado à visão de mundo antiga, a igreja perde o referencial, o parâmetro, o norte, o prumo – e como ninguém vive sem estas coisas, elege a cultura como guia. Uma das funções de Jesus aqui na terra, foi treinar, preparar homens que pudessem continuar Sua obra. Ele era seguido de perto por milhares de homens e mulheres em busca de uma palavra, cura e até mesmo um conselho.
Nessa função de treinar e preparar homens para continuar Sua obra, Jesus se retirava para orar juntamente com Seus discípulos, o que levava em muitas vezes horas, noites e dias juntos retirados da multidão. Já imaginaram Jesus tendo em sua Equipe de discípulos uma mulher? Naquela civilização machista, certamente Ele seria apedrejado por ser considerado um prostituto.

ORDENAÇÃO FEMININA

As mulheres estão cada vez mais em busca de seu espaço no mercado de trabalho e no ministério pastoral, mas segundo a Bíblia as mulheres não devem assumir cargos de liderança cristã. Entre os quais que a liderança da sua igreja foi entregue pelo Senhor Jesus e por seus apóstolos a homens cristãos qualificados.“E este padrão, claramente encontrado na Bíblia, vale como norma para nossos dias, pois se baseia em princípios teológicos e não culturais.”. Ate porque estamos cançados de ouvir que Jesus é o mesmo, ontem, hoje e eternamente...ou será que só vale para dizimos e ofertas
Muitas mulheres hoje estão sendo consagrada pastora e depois bispa.
Acho, para começar, que ser bispa vem de uma atitude da sua comunidade para com as Escrituras, que equivale a considerá-la condicionada à visão patriarcal e machista da época. Ou seja, ela é nossa regra, mas não para todas as coisas. Ao rejeitar o ensinamento da Bíblia sobre liderança, adota-se outro parâmetro, que geralmente é o pensamento e o espírito da época. E é claro, que na nossa cultura a mulher – especialmente as inteligentes e dedicadas – estão ocupando todas as posições de liderança disponíveis, desde CEO de empresas a presidência da República – se a Dilma ganhar. Portanto, sem o ensinamento bíblico como âncora, nada mais natural que as igrejas também coloquem em sua liderança presbíteras, pastoras, bispas e apóstolas. Mas, a pergunta que você tem que fazer, é O QUE DIZ A BÍBLIA sobre mulheres assumirem a liderança da igreja e se este ensino se aplica aos nossos dias. A liderança da igreja foi entregue pelo Senhor Jesus e por seus apóstolos a homens cristãos qualificados. E este padrão, claramente encontrado na Bíblia, vale como norma para nossos dias, pois se baseia em princípios teológicos e não culturais. Reflita no seguinte.

Embora mulheres tenham sido juízas e profetisas (Jz 4.4; 2Re 22.14) em Israel nunca foram ungidas, consagradas e ordenadas como sacerdotisas, para cuidar do serviço sagrado, das coisas de Deus, conduzir o culto no templo e ensinar o povo de Deus, que eram as funções do sacerdote (Ml 2.7). Encontramos profetisas no Novo Testamento, como as filhas de Felipe (At 21.9; 1Co 11.5), mas não encontramos sacerdotisas, isto é, presbíteras, pastoras, bispas, apóstolas. Deus somente pode usar mulheres para falar ao seu povo. Não prova que elas tenham que ser ordenadas.

Jesus não escolheu mulheres para apóstolas porque ele não queria escandalizar a sociedade machista de sua época. O Senhor Jesus rompeu com vários paradigmas culturais de sua época. Ele falou com mulheres (Jo 8.10-11), inclusive com samaritanas (Jo 4.7), quebrou a tradição do sábado (Jo 5.18), as leis da dieta religiosa dos judeus (Mt 7.2), relacionou-se com gentios (Mt 4.15). Se ele achasse que era a coisa certa a fazer, certamente teria escolhido mulheres para constar entre os doze apóstolos que nomeou. Mas, não o fez, apesar de ter em sua companhia mulheres que o seguiam e O serviam, como Maria Madalena, Marta e Maria sua irmã (Lc 8.1-2).

Os apóstolos, por sua vez, quando tiveram a chance de incluir uma mulher no círculo apostólico em lugar de Judas, escolheram um homem, Matias (At 1.26), mesmo que houvesse mulheres proeminentes na assembléia, como a própria Maria, mãe de Jesus (At 1.14-15) – que escolha mais lógica do que ela? E mais tarde, quando resolveram criar um grupo que cuidasse das viúvas da igreja, determinaram que fossem escolhidos sete homens, quando o natural e cultural seria supor que as viúvas seriam mais bem atendidas por outras mulheres (Atos 6.1-7).

Nas instruções que deram às igrejas sobre presbíteros e diáconos, os apóstolos determinaram que eles deveriam ser marido de uma só mulher e deveriam governar bem a casa deles – obviamente eles tinham em mente homens cristãos (1Tm 3.2,12; Tt 1.6) e não mulheres, ainda que capazes, piedosas e dedicadas. E mesmo que reconhecessem o importante e crucial papel da mulher cristã no bom andamento das igrejas, não as colocaram na liderança das comunidades, proibindo que elas ensinassem com a autoridade que era própria do homem (1Tm 2.12), que participassem na inquirição dos profetas, o que poderia levar à aparência de que estavam exercendo autoridade sobre o homem (1Co 14.29-35). Eles também estabeleceram que o homem é o cabeça da mulher (1Co 11.3; Ef 5.23), uma analogia que claramente atribui ao homem o papel de liderança.

Muitos religiosos e denominacionais acham que nenhuma destas passagens se aplica hoje, pois são culturais. Mas, será que estas orientações foram resultado da influência da cultura patriarcalista e machista daquela época nos autores bíblicos? Paulo, por exemplo. Será que ele era mesmo um machista, que tinha problemas com as mulheres e suspeitava que elas viviam constantemente tramando para assumir a liderança das igrejas que ele fundou? Será que um machista deste tipo diria que as mulheres têm direito ao seu próprio marido, que elas têm direitos sexuais iguais ao homem, bem como o direito de separar-se quando o marido resolve abandoná-la? (1Co 7.2-4,15) Um machista determinaria que os homens deveriam amar a própria esposa como amavam a si mesmos? (Ef 5.28,33). Um machista se referiria a uma mulher admitindo que ela tinha sido sua protetora, como Paulo o faz com Febe (Rm 16.1-2)?

Agora, se Paulo foi realmente influenciado pela cultura de sua época ao proibir as mulheres de assumir a liderança das igrejas, o que me impede de pensar que a mesma coisa aconteceu quando ele ensinou, por exemplo, que o homossexualismo é uma distorção da natureza acarretada pelo abandono de Deus (Rm 1.24-28) e que os sodomitas e efeminados não herdarão o Reino de Deus (1Co 6.9-11)? Muitos religiosos defende também, que estas passagens são culturais e que se Paulo vivesse hoje teria outra opinião sobre a homossexualidade? Pergunta-se isto, pois em outras igrejas este argumento está sendo usado.

Tem mais, as alegações apostólicas não soam culturais. Paulo argumenta que o homem é o cabeça da mulher a partir de um encadeamento hierárquico que tem início em Deus, descendo pelo Filho, pelo homem e chegando até a mulher (1Co 11.3).[1] Este argumento me parece bem teológico, como aquele que faz uma analogia entre marido e mulher e Cristo e a igreja, “o marido é o cabeça da mulher como Cristo é o cabeça da igreja” (Ef 5.23). Não podemos imaginar uma analogia mais teológica do que esta para estabelecer a liderança masculina. E quando Paulo restringe a participação da mulher no ensino autoritativo – que é próprio do homem – argumenta a partir do relato da criação e da queda (1Tm 2.12-14).[2]

Você já deve ter percebido que para legitimar este sacerdócio, a bispa tem que dar um jeito neste padrão de liderança exclusiva masculina que é claramente ensinado na Bíblia e na ausência de evidências de que mulheres assumiram esta liderança. Não tem como aceitar ser bispa e ao mesmo tempo manter que a Bíblia toda é a Palavra de Deus para nossos dias. E foi assim que elas adotaram esta postura de dizer que a liderança exclusiva masculina é resultado da cosmovisão patriarcal e machista dos autores do Antigo e Novo Testamentos, e que portanto não pode ser mais usada em nossos dias, quando os tempos mudaram, e as mulheres se emanciparam e passaram a assumir a liderança em todas as áreas da vida. Em outras palavras, a Bíblia é para os religiosos um livro culturalmente condicionado e só devemos aplicar dele aquelas partes que estão em harmonia e consenso com nossa própria cultura. Eu sei que eles n dizem isto abertamente, mas a impressão que fica é que muitos consideram a Bíblia como retrógrada e ultrapassada e que o modelo de liderança que ela ensina não serve de paradigma para a liderança moderna da Igreja de Jesus Cristo.

Quando se chega a este nível, então, a porta está aberta para a entrada de qualquer coisa que seja aceitável em nossa cultura, mesmo que seja condenada nas Escrituras. Como muitas, poderam, como bispa, responder biblicamente aos jovens de sua igreja que disserem que o casamento está ultrapassado e que sexo antes do casamento é normal e mesmo o relacionamento homossexual? Como você vai orientar biblicamente aquele casal que acha normal terem casos fora do casamento, desde que estejam de acordo entre eles, e que acham que adultério é alguma coisa do passado?

Muitos religiosos e suas congregações não estão sozinhos nessa distorção. Na realidade esse pensamento é também popularizado por seminários de denominações tradicionais e professores de Bíblia que passaram a questionar a infalibilidade das Escrituras, utilizando o método histórico crítico, ensinando em sala de aula que Paulo e os demais autores do Novo Testamento foram influenciados pela visão patriarcal e machista do mundo da época deles. Só podia dar nisso... na hora que os pastores, presbíteros e as próprias igrejas relativizam o ensino das Escrituras, considerando-o preso ao séc. I e irremediavelmente condicionado à visão de mundo antiga, a igreja perde o referencial, o parâmetro, o norte, o prumo – e como ninguém vive sem estas coisas, elege a cultura como guia. Uma das funções de Jesus aqui na terra, foi treinar, preparar homens que pudessem continuar Sua obra. Ele era seguido de perto por milhares de homens e mulheres em busca de uma palavra, cura e até mesmo um conselho.
Nessa função de treinar e preparar homens para continuar Sua obra, Jesus se retirava para orar juntamente com Seus discípulos, o que levava em muitas vezes horas, noites e dias juntos retirados da multidão. Já imaginaram Jesus tendo em sua Equipe de discípulos uma mulher? Naquela civilização machista, certamente Ele seria apedrejado por ser considerado um prostituto.